Muito comuns durante todo o ano, especialmente no outono e inverno, as viroses respiratórias, como os resfriados, e as intestinais, sobretudo o Rotavírus, atingem bebês e crianças e deixam pais e mães preocupados. Os pequeninos são os mais afetados por esse tipo de enfermidade, já que ainda estão passando pelo processo de formação do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo. O médico Francisco José Silva Maia, pediatra da Escola Paulista de Medicina/UNIFES, explica que em ambientes de confinamento, como escolas, creches e berçários, as crianças ficam mais expostas a esses tipos de doenças, pois há uma maior circulação de vírus. Outro fator agravante é que os pequenos ainda não possuem as noções básicas de higiene, o que facilita o contágio das viroses:
– As crianças corriqueiramente levam a mão à boca sem lavá-la, espirram sem proteger o nariz e ingerem alimentos caídos no chão, facilitando o contágio e a transmissão dessas enfermidades.
Geralmente, os sintomas dos resfriados são tosse, coriza de cor clara, congestão nasal e febre, podendo desaparecer naturalmente em poucos dias. É indicado que os pais administrem os sintomas, fazendo inalações com soro fisiológico sempre que necessário para auxiliar na boa respiração e mantendo a atenção, sobretudo, na hidratação da criança.
Também são bastante comuns as viroses que atingem o trato intestinal, como o Rotavírus, que possui esse nome por ter um formato similar a uma roda de carroça. O contágio dessa enfermidade ocorre pelas vias aéreas superiores, ou seja, boca e nariz, e os sintomas são desconforto abdominal, vômitos, febre e diarreia. Nesses casos, os pais devem manter a atenção à higiene da criança e adotar uma dieta constipante, ou seja, que prioriza a reposição de líquidos e a ingestão de alimentos para ajudar a estabilizar o funcionamento do intestino.
Em crianças que ainda não falam, o diagnóstico dessas enfermidades é mais complicado. O especialista comenta que, em casos como esse, os pais são os grandes aliados no processo de identificação de problemas de saúde, devendo ficar atentos ao comportamento das crianças. “Além dos sintomas da doença, como vômitos e febre, os pais devem observar se o apetite da criança está reduzido, se ela está apática e rejeitando refeições, pois esses também podem ser sinais de que ela apresenta um quadro virulento”, conclui.
Fonte: ConsultaClick
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