Podem ser fofinhas, bonitas, de personagens, sem muita forma… Não importa! O importante é saber que as naninhas e outros objetos de apoio ou transição são peças valorosas no desenvolvimento infantil.

Segundo Winnicott, pediatra e psiquiatra estudioso do desenvolvimento infantil, os objetos transicionais, como ele denominou, conferem às crianças suporte emocional, em especial em momentos de solidão ou separação. Ou seja, esses objetos que podem ser cobertores, travesseiros ou bonecos ajudam a dar segurança ao pequeno ser que está começando a aprender como lidar com o mundo.

Naninhas, psicologia e desenvolvimento infantil

De acordo com a psicologia, os bebês quando nascem não distinguem eles próprios do ambiente. Ele e o ambiente, incluindo a mãe, cuidadores e objetos são todos um só. Somente a partir do 3º mês é que o pequeno inicia o processo de diferenciação, passando a se identificar como um e a mãe como outro.

É neste momento que a criança passa a buscar conforto e acalento em outros objetos como a ponta do lençol, travesseio e até na chupeta e seio materno. A partir dos 4 meses até um ano de idade é comum que esse indivíduo busque a substituição simbólica da proteção parental em um objeto.

Mas se é só a partir dos 3 meses que começa a diferenciação, porque dar aos recém-nascidos e até aos prematuros esses objetos como foi tão divulgado no ano passado? (Lembra dos polvinhos “nascidos” na Dinamarca?)

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Antonio, filho de Renata Spinelli Colombo e seu polvo

Bem, ainda não existem estudos completos, mas o que se tem observado é que bebês sentem-se confortados com estes objetos. Os polvos de crochê, em especial, como o da foto feito pela Orangotango, surgiram através do Projeto Octo, onde esses bonecos foram doados aos bebês prematuros em Unidades de Tratamento Intensivo Neonatais. O primeiro a participar foi o Hospital Universitário Aarhus onde a equipe médica relatou melhora significativa nos sistemas respiratório e cardíaco dos bebês além do aumento dos níveis de oxigênio no sangue.

Acredita-se que os tentáculos remeteriam ao cordão umbilical trazendo a sensação de segurança semelhante à do útero. Se isso é fato, ainda não foi comprovado. Mas a verdade é que vale à pena oferecer objetos macios e seguros, como os de crochê 100% algodão para que os pequenos criem uma relação de aconchego, confiança e possam eleger em algum momento seus objetos de transição.

A infância e a maternidade como inspiração

E se ainda não tem comprovação científica, que possamos oferecer esses objetos pelo charme que conferem à decoração ? e pela demonstração de carinho que oferecer um novo amigo às crianças representa! A Paula Bertone, responsável pela Orangotango, conta que a marca, nascida inspirada pela maternidade, tem como principal missão a valorização da infância. Por isso investem nos amigos de crochê. Feitos manualmente e 100% algodão, têm os mais variados personagens para que cada criança possa se identificar com o que mais combina com sua personalidade, gosto e até vivências.

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Amigos de crochê da Orangotango. Foto: Mamãe Achei

E se você ainda tem dúvidas, aqui vão algumas informações pontuais para ajudar você a ajudar seu filho a escolher a naninha dele:

• Você pode até dar uma força oferecendo objetos diversos, mas quem escolhe de fato o objeto de transição é a criança.

• Estes objetos são parte importante e saudável do desenvolvimento psíquico das pessoas. Ele ajuda a minimizar a ansiedade e ainda estimula criatividade, imaginação, cognição e afetividade dos pequenos.

• Apesar de ser uma peça importante no desenvolvimento infantil, nem toda criança sente necessidade do objeto de poio. Algumas usam outros mecanismos para lidar com a separação e não há nada de errado nisso.

• As crianças não costumam aceitar a troca de seu objeto (já que somente elas escolhem quem são eles). E qualquer modificação, como serem lavados perdendo o cheiro, podem fazer com que ela não o reconheça mais. Mas, se for preciso, lave-o! A higiene e saúde ainda são fatores primordiais.

• É possível que a criança escolha mais de uma naninha ou objeto por vez ou até que aceite um segundo apoio enquanto o seu principal está fora de alcance. Mas, ainda assim, será a criança quem determinará essas situações.

• Crianças têm uma grande capacidade de adaptação. Assim, se acontecer de esquecerem o objeto na hora de uma viagem, explique com clareza à criança e tente que ela encontre uma forma de se adaptar, seja abandonando o hábito ou escolhendo um objeto temporário em substituição.

• Fique atenta aos excessos – que nunca são bons com nada! Os objetos transicionais devem ser usados como forma de acalmar não devendo ser usado todo o tempo ou restringindo a vida da criança ou dos pais.

Então aproveite para conhecer melhor a Orangotango AQUI e escolher um amigo especial para seu filho ou um bebê novo que esteja para chegar na família!

 

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