De várias formas, tamanhos e hoje até com “efeitos especiais”, as velas de aniversário, que decoram o bolo e concedem um pedido ao aniversariante, vêm ganhando cada vez mais destaque no grande evento. A origem dessa tradição vem lá da Antiguidade. Você sabia?

De acordo com historiadores, a tradição em torno das festas de aniversário já acontecia na Antiguidade, quando os romanos não apenas comemoravam todo ano o dia do nascimento como tinham um nome para a tal festa: o “dies sollemnis natalis”. E o costume de se colocar uma vela em cima do bolo teria sido herdado do culto aos deuses antigos, no qual as velas tinham a missão de levar os desejos e as preces dos fieis até o céu, por meio da fumaça, para que fossem atendidos. Além disso, a fumaça protegia o aniversariante de espíritos ruins e garantia proteção para o ano vindouro.

No início, as velas eram muito simples, produzidas em cera branca, e só por volta dos anos 80 é que a indústria começou a fabricar velas em formato de numerais para marcar a idade do aniversariante. De lá pra cá, os formatos foram se diversificando e hoje são encontradas velas de vários modelos, de acordo com a decoração da festa.

Além de cera e parafina, as velas podem ser fabricadas em gel, com modelos que vão desde os simples bastonetes coloridos até mini engenhocas que recebem mecanismos para exibir performances de movimentos, luzes e som durante os “parabéns”. De acordo com a diretora de marketing da Rica Festa, Elis Rinaldi, existe uma vela em formato de flor, com pétalas que se abrem em um show de luz e que toca a música “Parabéns a você”, por exemplo. Outra opção que as crianças adoram são as “estrelinhas” ou a chamada “vela alemã”, que estouram em uma chuva de fogos. Mas, apesar de todos os efeitos, Elis Rinaldi diz que as tradicionais ainda fazem muito sucesso entre a criançada:

– Mesmo diante de tantas opções no mercado, as mais procuradas pelos pais são as velas em formato de numerais e do personagem tema da festa.

Não importa o modelo. Toda criança adora uma vela e, principalmente, o momento de apagá-la. Mas, como manda a tradição, a dita cuja tem que ser apagada de uma só vez, na hora de fazer o pedido, que só irá se realizar caso seja mantido em segredo.

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